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1.
Mundo saúde (Impr.) ; 48: e15802023, 2024.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1524857

ABSTRACT

Os enfermeiros que atuam na assistência hospitalar lidam com dor física, emocional, situações de alta complexidade, exposição ao sofrimento, medo, estresse e ansiedade, o que favorece o desenvolvimento da fadiga por compaixão, que é considerada uma forma de sofrimento decorrente da atividade laboral e pode comprometer a saúde e bem-estar do enfermeiro, bem como a segurança do paciente. Objetivou-se relacionar a fadiga por compaixão com aspectos da qualidade da assistência à saúde e segurança do paciente. Tratou-se de um estudo exploratório, quantitativo, correlacional, realizado entre maio e junho de 2021. A coleta de dados ocorreu por meio de questionário online após anuência do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento dos participantes. A amostra constituiu-se de 410 enfermeiros que atuavam em três hospitais privados de São Paulo; 319 (78%) eram do sexo feminino, 212 (51,71%) atuavam de 4 a 10 anos nos hospitais. Obteve-se correlações positivas entre índices elevados na dimensão de fadiga por compaixão e burnout do questionário ProQol-Br e aspectos relacionados à qualidade assistencial e segurança do paciente (p<0,001). Os enfermeiros concordaram que devido à sobrecarga de trabalho e exaustão mental deixaram de cumprir integralmente protocolos de qualidade e segurança do paciente, o que pode aumentar a ocorrência de eventos adversos. Evidenciou se a relevância de desenvolvimento de estratégias para melhorar a sobrecarga de trabalho, por meio da adequação dos recursos humanos, satisfação e reconhecimento profissional, a fim de minimizar à ocorrência de fadiga por compaixão e repercutir positivamente na qualidade assistêncial e segurança do paciente.


Nurses who work in hospital care deal with physical and emotional pain, highly complex situations, exposure to suffering, fear, stress and anxiety, which favors the development of compassion fatigue, which is considered a form of suffering resulting from work activity. and can compromise the health and well-being of nurses, as well as patient safety. The objective was to relate compassion fatigue with aspects of the quality of healthcare and patient safety. This was an exploratory, quantitative, correlational study, carried out between May and June 2021. Data collection took place through an online questionnaire after approval from the Research Ethics Committee and consent from the participants. The sample consisted of 410 nurses who worked in three private hospitals in São Paulo; 319 (78%) were female, 212 (51.71%) had worked in hospitals for 4 to 10 years. Positive correlations were obtained between high rates in the compassion fatigue and burnout dimension of the ProQol-Br questionnaire and aspects related to quality of care and patient safety (p<0.001). The nurses agreed that due to work overload and mental exhaustion, they failed to fully comply with quality and patient safety protocols, which could increase the occurrence of adverse events. The relevance of developing strategies to improve work overload was highlighted, through the adequacy of human resources, satisfaction and professional recognition, in order to minimize the occurrence of compassion fatigue and have a positive impact on the quality of care and patient safety.

2.
Mundo saúde (Impr.) ; 45: e1532020, 2021-00-00.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1526071

ABSTRACT

O aumento da expectativa de vida entre indivíduos acima de 65 anos, vem modificando a pirâmide etária da população brasileira. Qualidade de vida (QV) é um parâmetro importante para avaliação do estado de saúde. O objetivo do estudo foi descrever a QV de idosos inseridos em um programa de atendimento ao idoso, evidenciar associações com as características do paciente, doença, terapêutica e suporte social contribuindo para melhor assistência a idosos que frequentam o serviço. Tratou-se de estudo, descritivo, quantitativo, transversal, correlacional com 85 indivíduos com 60 anos ou mais, alfabetizados, independentes nas atividades da vida diária, sem deficiência cognitiva/psíquica diagnosticada e que frequentavam o Centro Social Nossa Senhora do Rosário há no mínimo um mês. Para coleta das variáveis independentes utilizou-se um instrumento elaborado pelas autoras; além do teste de Morisk-Green e Índice de Complexidade Terapêutica (ICFT). A QV foi avaliada pelo WHOQOL-breve. 89,4% eram mulheres; 38,8% apresentavam 60 a 70 anos; 77,6% até 3 comorbidades, a mais frequente foi hipertensão (77,65%); 49,41% fazia uso de polifarmácia, o ICTF variou de 2,5 a 48,0 pontos para um a doze medicamentos/dia; 57,65% adquiriam a medicação pelo SUS; 64,80% apresentaram média/baixa adesão; 43,53% declararam como boa percepção de saúde. Quanto aos domínios do WHOQOL-breve, obteve-se como maior média no domínio social (75,5), seguido do psicológico (68,3), físico (67,1) e (64,8) no meio ambiente. Os resultados deste estudo destacaram que o sexo feminino, presença de doenças, a complexidade terapêutica e percepção de saúde ruim estão associados com menores índices de qualidade de vida desta população.


The increase in life expectancy among individuals over 65 years of age has changed the age pyramid of the Brazilian population. Quality of life (QoL) is an important parameter to assess health status. The aim of the study was to describe the QoL of elderly people enrolled in an elderly care program, showing associations with the characteristics of the patient, disease, therapy, and social support, contributing to improve care for the elderly who receive this service. This was a descriptive, quantitative, cross-sectional, correlational study with 85 individuals aged 60 years or more, who were literate, independent in activities of daily living, without diagnosed cognitive/psychological impairment, and who had been going to the Nossa Senhora do Rosário Social Center for at least one month. To collect the independent variables, an instrument developed by the authors was used; in addition to the Morisk-Green test and Medication Regimen Complexity Index (MRCI). QoL was assessed by WHOQOL-brief. 89.4% were women; 38.8% were 60 to 70 years old; 77.6% had up to 3 comorbidities, the most frequent was hypertension (77.65%); 49.41% used polypharmacy, the MRCI ranged from 2.5 to 48.0 points for one to twelve medications/day; 57.65% acquired their medication through the SUS; 64.80% had medium/low adherence; 43.53% declared having a good perception of health. As for the WHOQOL-brief domains, the highest mean was obtained in the social domain (75.5), followed by the psychological (68.3), physical (67.1), and environmental (64.8) domains. The results of this study highlighted that the female gender, presence of diseases, therapeutic complexity, and perception of poor health are associated with lower quality of life indices in this population.

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